Friday, July 07, 2006

For all...



Definir o que faço e penso em palavras me é tão sofrido como ver a marcha de pessoas amorfas que vem em minha direção relapsas ao fim...
sufocado me encontro com minha angústia, e o conformismo alheio me tortura até a altura de eu renegar tudo aquilo que não somos.
Donos são vocês do inverno infinito que perdura sobre meus dias, mas sobrevivo com o calor criativo de minhas palavras causando um paradoxo existencial,a qual, impulsiona esse movimento solitário e contrário ao sistema cíclico previsível do destino.
Como um sino faço dissonar esse pequenino hino para todos os meninos que vão se esvaindo pelo caminho desconcertante e incerto da escravidão dos esfaveladores, que brindam com vinho tinto fino e amônia, pelo sucesso do fracasso da democracia, onde os derrotados são escravos e produtos dessa grande colônia.
Números apenas números é o que nos resume.
Numeradores e numerados.
Inúmeras são as discordâncias...
Como posso ver vida nessa arrogante espécie sem substância?
Porque mata e escraviza a si mesma em nome do progresso do futuro?
O futuro do qual tenho certeza é de que toda a sua existência até a próxima geração irão redescer para o vale do esquecimento, onde o nada absoluto se faz de casa.

"Felix que potuit rerum cognoscere causas"