Monday, September 03, 2012


Filosofia e Literatura subterrânea  


Fui convidado pela Uerj para falar sobre Thomas Mann, Rimbaud e Empédocles. Vejam abaixo uma parte do que foi dito por lá:  "...quando estes homens surgiram trouxeram um poder peculiar, uma observação singular da vida que é fundamentalmente importante para resgatar a nossa essencial humanidade. Esses homens representativos,- como belamente diz meu xará Ralph Waldo Emerson-, se fazem necessários para que possamos atravessar a escuridão, pois somos guiados,educados, e moldados através da luz emitida pelo farol que está cravado em suas costas.Vale ressaltar aqui que essa luz não tem efeito algum sobre suas próprias vidas. Para o sucesso do seu destino, o olhar do grande criador está sempre voltado para fora de si. como um espelho retrovisor turvo que reflete todos os movimentos aberrantes do mundo que ressoam no seu corpo, e posteriormente é regurgitado com profunda beleza para fora do eu. Ou seja, para o outro...Um gesto grandioso e similar como o de Cristo: pois, para resgatar a essência da vida é necessário o sacrifício do seu ego para exercer a plenitude de sua potência..."

Coming soon...

Friday, July 13, 2012

Meu novo curso:


Monday, April 23, 2012

Anacreonte



"A mim não importa a riqueza de Giges,

Senhor de Sardi,

Nem me cativa o ouro,

Nem louvo os tiranos.

A mim importa em bálsamos

Embeber a barba,

A mim importa com rosas

Coroar a fronte.

O dia de hoje me importa,

Pois quem conhece o amanhã?"




Anacreonte (em grego: Άνακρέων, na transliteração Anakréōn (Teos, 563 a.C. — Teos, 478 a.C.), foi um importante poeta lírico grego.Foi conselheiro de Polícrates, tirano de Samos. Com a morte deste em 522 a.C., partiu para Atenas, onde foi recebido por Hiparco, filho de Pisístrato. Tendo ele sido assassinado em 514 a.C., o poeta voltou para sua terra natal, onde morreu. A poesia de Anacreonte chegou até nós sob a forma de fragmentos. Cantava as musas, Dionísio e o amor. Foi muito apreciado pelos gregos, e seu estilo, posteriormente conhecido como "anacreôntico", foi muito imitado ao longo da antiguidade e do período bizantino, tendo nos chegado diversas odes anacreônticas. Segundo Clemente de Alexandria, ele foi o inventor das canções de amor.








Sunday, February 05, 2012

Brazil: A vila dos Pinheirinhos.



Por que será que somos tão impotentes diante de tanta injustiça e maldade? A nossa passividade agora se espalha como vírus por todas as redes sociais, e se camufla em compartilhamentos vazios e sem efeito no mundo real. Muitos, com isso, infelizmente acreditam piamente que estão colaborando em nome de alguma causa. E através desse gesto de apertar a tecla enter, vários indivíduos pensam que estão exercendo o seu poder de participação sobre problemas que requerem, ao meu ver, atitudes mais efetivas e contundentes em nosso mundo real. E aqui eu abro um pequeno parêntese para chamar atenção para o efeito colateral e nocivo que esse tipo de gesto pode provocar silenciosamente. Muitos ao compartilhar qualquer conteúdo - que na maioria dos casos nem é ao menos visto com muita atenção por outros internautas - acreditam inconscientemente, ou não, que estão exercendo a sua atitude de cidadão consciente e "engajado", e com isso se eximem da responsabilidade de encarar e atuar sobre o problema real repassando o seu dever para outrem. Para mim é uma forma muito eficaz e cômoda de camuflar a nossa covardia e passividade. Posso ilustrar o meu pensamento do seguinte modo: seria como se você fosse um médico que se depara com uma pessoa desacordada no meio da rua que precisa de atendimento naquele instante, e ele então espera que outro venha cumprir uma obrigação que se circunscreveu para ele. e , quando chega o bombeiro, ele vira para o mesmo e diz que a vítima parecia  ter sofrido de algum mal súbito (como se isso não fosse algo notório até mesmo para aqueles que não tem o conhecimento de um médico!), e com isso, o infeliz acredita ter cumprido o seu dever como cidadão ao passar o sintoma aparente para o bombeiro, como se fosse um gesto de caridade que tenta projetar a ilusão de uma boa ação para sua consciência, e também na consciência alheia. Mas infelizmente dentro dessa situação apresentada reside um problema seríssimo que é o que pretendo descrever de modo bem sucinto: 1) Há um "ato menor"(descrever o sintoma) que "encobriu" o "ato maior" que seria a possibilidade do médico ter aplicado seu conhecimento e prestado os primeiros socorros na vítima naquele instante. No calor do momento esse tipo de conduta pode se manifestar de diferentes modos. Mas infelizmente a mulher morreu nos braços do bombeiro, e este bravo homem se sentiu culpado por ter presenciado a morte diante do seus olhos, e não ter feito algo que pudesse ter evitado esse triste incidente; a sua consciência atuou diferentemente em relação a do medíocre médico. esse último, que tinha o saber e o poder de naquele instante crucial ter atuado para evitar a morte daquela mulher, optou por uma atitude mais cômoda que trouxe um problema muito maior para a vítima e, consequentemente para o bombeiro, este que não tinha conhecimento médico algum, mas que tentou resolver aquele incidente até o último instante de vida daquela pobre mulher. Essa analogia serve para nos mostrar uma face que sempre está escondida em nós diante de diversas situações limites que o destino desenha em nossos caminhos. Ao apertar a tecla enter, por exemplo, muitos de nós acaba agindo como o médico que detinha o poder e o saber para mudar uma situação, mas que covardemente utilizou um subterfúgio psicológico para enganar a sua - e a nossa - consciência, e que produz  simultaneamente o efeito de repassar a sua responsabilidade para o outro. E  esse repasse aparece disfarçado de uma boa ação. Antes que alguém venha me criticar aqui, eu gostaria de dizer que não posso negar o grande poder de comunicação que a internet trouxe para o nosso mundo, mas ela é apenas uma ferramenta que precisa ser utilizada com muita cautela ao lado de uma participação mais sólida e ativa em nosso mundo real. continuo depois...

Wednesday, February 01, 2012

A maior banda de rock de todos os tempos.




Na Formação: Sartre, Deleuze, Derrida e Foucault. O produtor da banda é um tal de Nietzsche.


Ps: Para algum desavisado que vier perguntar onde está Derrida, fiquem sabendo que ele se faz presente como uma "Não-presença".